Bolsa de viagens
por Fabio Steinberg
QUEM NÃO SE VACINA, NÃO VOA!
As companhias aéreas brasileiras associadas à ABEAR (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), seguindo a mesma orientação mundial, tornaram obrigatória a vacinação contra a covid-19 para todo os seus colabora- dores. A meta é que quem atua na Gol, Latam, VoeBrasil e Itapemirim esteja 100% protegido até o final de 2021. Já a Azul, não associada à entidade, preferiu flexibilizar sua decisão. De acordo com comunicado, a companhia “ressalta que tem trabalhado na conscientização e imunização de seus tripulantes e destaca que mais de 90% de seu quadro já está com a imunização completa. Pró-vacina, a empresa reforça a esperança de ver todos os brasileiros protegidos ainda este ano e acredita que a vacinação é a única maneira para a retomada plena dos níveis pré-pandemia”.
Parques Aquáticos em alta
Lá se vai o tempo em que bastava um resort ter boas piscinas para atrair hóspedes. Hoje é preciso agregar atrações e itens antes encontrados apenas em parques aquáticos. Faz parte de uma tendência de trocar compras por experiências e, no caso, confirmada em pesquisa da Hotel & Leisure Advisors realizada com propriedades nos Estados Unidos, Caribe, Ásia e Oriente Médio. O estudo indica correlação entre a inclusão de equipamentos como tobogãs, percursos em rios com boias, ou piscinas de ondas e maior valor das diárias, gastos com alimentação e tempo de permanência. A incorporação de parques aquáticos ou amenidades às piscinas ajuda um hotel a atrair mais famílias em fins de semanas e feriados. Sejam propriedades urbanas ou não, piscinas ao ar livre ou cobertas, praia ou montanha, pequenas ou grandes, todas obtiveram resultados melhores, e que chegam a até 144% superiores aos dos concorrentes sem este tipo de atração.
NOVOTEL SALVADOR ESTÁ DE VOLTA
Retorna à operação um dos hotéis mais icônicos de Salvador. Com vista panorâmica para o mar e localizado no bairro boêmio e turístico da cidade, o Novotel Rio Vermelho, da Accor, está totalmente renovado. A empresa aproveitou a pandemia para implantar um design moderno, em forma de transatlântico. O foco é o hóspede de lazer, sem ignorar o viajante negócios. O conceito da decoração remete às cores da Bahia e África. Próximo a praias, bares, museus e restaurantes, todos os quartos têm varandas, com vista para o mar, cidade ou jardim do hotel. Há ainda um restaurante que combina regionalidade e sustentabilidade, com comidas orgânicas que prestigiam os produtores locais. O hotel oferece também um espaço lounge com piscina e rooftop para apreciar o pôr-do-sol, além de academia e seis salas de eventos.
PRIMEIROS PASSOS PARA RETOMADA DO TURISMO
Os sete países mais ricos e mercados mais influentes do mundo (G7) – Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha, Itália, Canadá e Japão – estabeleceram um acordo para a retomada do turismo internacional. Nele predomina a colaboração e transparência para assegurar a rápida recuperação causada pela pandemia na indústria de viagens. São sete premissas que, se não resolvem por si o problema, pelo menos representam um recomeço animador.
1. Assegurar ao setor de transportes um futuro à prova de novas ameaças à saúde.
2. Garantir um tratamento seguro para os profissionais de transportes essenciais.
3. Respeitar a privacidade e proteção de dados na implementação de soluções que envolvam a certificação de vacinação.
4. Considerar evidências científicas nas políticas de planejamento de viagens internacionais.
5. Assegurar igualdade de tratamento às respostas de cada país.
6. Manter um entrosamento internacional de forma regular e multilateral. 7. Promover uma recuperação segura, sustentável, e comprometida com as mudanças climáticas.
RECONHECIMENTO FACIAL VEIO PARA FICAR
O risco de contágio durante a pandemia acelerou ainda mais o desenvolvimento de tecnologias sem to- que. É o caso do reconhecimento facial e suas aplicações no setor de viagens, que permitem maior agilidade, conveniência e segurança que os sistemas atuais. Empresas como a israelense Corsight oferecem soluções de segurança bastante sofisticadas para identificar uma pessoa em aeroportos. Não importa se usa máscara, inclusive a de ski, chapéu, óculos, ou se é um adulto, pois a tecnologia permite associar um usuário, mesmo que de fotos tiradas ainda jovem. Esse progresso digital está se aliando a iniciativas como o passaporte de vacina, em estudo pela IATA. Sem qualquer contato ou manipulação de documentos, a meta é verificar em tempo real informações o passageiro e se atende às exigências de segurança e de saúde.
AS MELHORES CIDADES PARA PEDALAR
Para explorar uma cidade de bicicleta, três fatores pesam: custo, clima e segurança. Um estudo da Money.co.uk com 40 cidades globais avaliou as que oferecem as melhores condições para pedalar. Copenhagen, capital da Dinamarca, levou o primeiro lugar. Já as duas mais em conta são Zurich, Suíça, e Cluj-Napoca, na Romênia, pois lá as bicicletas saem de graça. Os países que oferecem mais segurança são Cingapura, Suíça e Noruega. As cinco cidades com as piores condições são Ljubljana (Eslovênia), Barcelona e Madri (Espanha) e Lisboa (Portugal). Eis as 10 melhores do mundo para ciclistas:
- Copenhage, Dinamarca
- Tallinn, Estonia
- Amsterdã, Holanda
- Helsinki, Finlândia
- Tel Aviv, Israel
- Oslo, Noruega
- Adelaide, Austrália
- Perth, Austrália
- Canberra, Austrália
- Valência,Espanha.
O MELHOR RESTAURANTE DO MUNDO
Coube ao restaurante dinamarquês Noma o título de melhor do mundo. Não chega a ser uma novidade. Sob a responsabilidade do chef René Redzepi, a casa já foi premiada quatro vezes, entre 2010 e 2012, e também em 2014. A premiação, realizada na Antuérpia, Bélgica, do World’s 50 Best Restaurants, reuniu os nomes mais expressivos da gastronomia mundial. A Dinamarca também alcançou a segunda colocação com o restaurante Geranium, do chef Rasmus Kofoed. O terceiro lugar foi o espanhol Asador Etxebarri, que fica em San Sebastian, de Victor Arguignoz, duplamente reconhecido pelo prêmio Chefs Choice Award, escolhido por seus pares. O brasileiro Casa do Porco, de São Paulo, obteve a 17a colocação. Comandado por Jefferson Rueda, foi o único brasileiro a figurar na lista.
SUCESSO NO INTERIOR DE SÃO PAULO!
É nas piores crises que surgem as melhores oportunidades. O antigo lema se aplica bem à rede de restaurantes Let’s Eat do interior de São Paulo. Por conta da covid-19, a maioria dos empresários puxou o freio de mão nos investimentos. Marcos Nunes seguiu na direção oposta. Em um segmento que parecia saturado, apostou em novas unidades da franquia de restaurantes que fundou há 11 anos em Itu. Com 12 lojas em operação, ele prevê mais cinco até o final do ano, sendo quatro em cidades paulistas e uma na capital. O conceito do Let’s Eat é inspirado nos casual dinners americanos. Oferece um menu que inclui hambúrgueres gourmet, american BBQ e comida mexicana, a maior parte preparada na cozinha central da sede, em Itu. A franquia atualmente opera em Americana, Campinas, Cerquilho, Guarujá, Itu, Jundiaí, Limeira, Mogi-Guaçu, Piracicaba, Poços de Caldas, Rio Claro e Valinhos. A meta da rede é quase dobrar o número de lojas para 30 até 2023.
GULOSEIMAS NA PANDEMIA
Sem poder viajar ou sair de casa, nunca se comeu tanta balinha e confeitos no Brasil como na pandemia. É o que conclui uma pesquisa da empresa de aro- mas e fragrâncias Takasago. A busca pelo alívio de tensão, menor ansiedade e maior concentração somados a mais tempo em casa são os fatores que mais influenciaram. Metade dos entrevistados consome confeitos enquanto trabalha ou estuda. Já a outra metade o faz para relaxar ou se sente sozinho em casa. “Os confeitos são uma busca de sensação de prazer, pois ativam a serotonina, que é responsável pelo humor”, explica a nutricionista Daniele Cambuí. Os produtos mais consumidos são confeitos de chocolate (69%), goma de mas- car sem açúcar (60%), balas duras ou pastilhas (55%), balas mastigáveis de gelatina ou goma (47%), goma de mascar de bola (37%), pirulitos (31%), balas toffee (28%) e marshmallow (24%).