
Vamos criar a melodia que nos cabe. Se dançarmos apenas conforme a música, podemos deixar de seguir nossa própria direção!
Bem Estar
por Isabel Liberalquino
No ritmo da vida!
A vida é como uma dança, quando acertamos os passos, ela flui: o ritmo, a melodia; tudo parece combinar em uma direção ascendente e inspiradora. Porém, quando erramos os movimentos, podemos cair e nos machucar, desafinando o andamento e criando um peso enorme sobre toda a existência. Se dançarmos conforme a música, como diz o ditado popular, entramos na possibilidade de não seguir nossa própria direção, mas algo que já foi pré-estabelecido.
Tentemos então criar o ritmo e a melodia que cabem a nós mesmos, de acordo com nossas capacidades, lembrando de não estabelecer padrões exageradamente altos para podermos cumpri-los sem precisarmos pôr em risco nossa saúde e harmonia e, dessa forma, crescer em direção a um saber genuíno e sincero. É como cantar uma música: encontramos um tom e desenvolvemos sua melodia.
A vida é mais ou menos assim: quando perdemos o ritmo, podemos nos dar a chance de parar alguns momentos. Respiramos, voltamos a algum ponto e reconstruímos o caminho para seguir em frente. Não significa retroceder, mas reaprender em um novo entendimento, que já é diferente da experiência anterior. Não partimos do que foi perdido, mas da onde vamos nos reerguer. Nós somos o maestro de nossas próprias vidas. A regência e a batuta não pertencem a mais ninguém. A escolha sempre está em nossas mãos, não deleguemos nossos valores internos a qualquer um, pois no momento que transferirmos essa força, corremos o grave risco de não a recebermos de volta.
O som da vida é o de compartilhar e o de aprender, sem muros e repleto de amor. Assim, estabelecemos a grande jornada que nos ajudou a refletir no fechamento de 2017 e que continua repleta de energia em 2018, abrindo nossas capacidades para desenvolver um caminho harmonioso e sintonizado em uma frequência de serenidade, ação e compreensão com todos os seres. Muitas realizações internas e externas!
Namastê!